No governo Trump: o que se sabe e o que falta saber sobre Elon Musk e seu futuro cargo

Foto: Reprodução 

Nesta terça-feira (12), Donald Trump anunciou que Elon Musk, junto com o empresário Vivek Ramaswamy, liderará o novo Departamento de Eficiência Governamental.

 Durante a campanha, Musk participou de alguns comícios de Trump e agora continuará ao lado do republicano na Casa Branca. Com a conquista de um segundo mandato por Donald Trump, os contornos de sua nova presidência começam a se definir. O presidente eleito já revelou quase uma dúzia de nomes que comporão sua equipe.

 Um dos nomes anunciados nesta terça-feira (12/11) foi o da pessoa mais rica do mundo: Elon Musk. O bilionário trabalhará no novo Departamento de Eficiência Governamental, que tem como objetivo "desmantelar a burocracia governamental", impulsionar "uma reforma estrutural em larga escala" e cortar gastos.

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Musk liderará este departamento ao lado do empresário da tecnologia e ex-candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy. Contudo, ainda não está claro como será este órgão nem sua duração. Musk e Ramaswamy têm até julho de 2026 para realizar esse trabalho, mas não se sabe se seus cargos também acabarão nessa data.

 Na rede social X (ex-Twitter), da qual é proprietário, Musk comemorou a nomeação com frases como "Tornando o governo divertido novamente!" e "As pessoas não têm ideia do quanto isso vai fazer diferença". Ele também afirmou que "todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas online para garantir máxima transparência".

 Musk tem sido uma presença constante na sede da transição do governo Trump em Mar-a-Lago. Segundo relatos da imprensa americana, o bilionário tem aconselhado o republicano sobre indicados para o gabinete e até mesmo participou de uma conversa entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na semana passada. O comitê de ação política de Musk gastou cerca de US$ 200 milhões (mais de R$ 1,1 bilhão) na campanha presidencial de Trump, prometendo continuar a financiar esforços para promover a agenda do presidente eleito e ajudar candidatos republicanos nas próximas eleições para o Congresso.


Donald Trump criou uma pasta para Elon Musk no governo.

 O CEO da Tesla subiu ao palco em comícios republicanos e, nos últimos dias da campanha, sorteou US$ 1 milhão por dia entre eleitores de Estados-chave na eleição — um esquema que críticos afirmam ser equivalente a comprar votos e que foi contestado nos tribunais. O bilionário de 53 anos estava com Trump em Mar-a-Lago na noite da eleição.

 Nesta terça-feira, Trump também nomeou Pete Hegseth, apresentador do canal Fox News e veterano de guerra, como secretário de Defesa. Enquanto isso, resta saber onde Robert F. Kennedy Jr., outra figura-chave, se posicionará. Trump planeja dar ao ex-democrata um papel para tornar os EUA "saudáveis" novamente. Robert F. Kennedy Jr., ativista antivacinas, abandonou sua candidatura independente para apoiar o republicano.

"Ele quer fazer algumas coisas, e vamos deixá-lo fazer isso", disse Trump em seu discurso de vitória nas eleições.

Os republicanos já conquistaram o Senado no Congresso e estão se aproximando da maioria na Câmara dos Representantes.

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