Polícia Civil e o Ministério Público investigam dois policiais civis suspeitos de comandarem uma pirâmide financeira. Os policiais são irmãos e continuam na ativa. Eles foram identificados como: Marcelo da Silva Bastos e Cláudio da Silva Bastos. Segundo as vítimas, cerca de 110 pessoas investiram um total de quase R$14 milhões.
Algumas vítimas, que preferem não ser identificadas, contam que os irmãos utilizavam a empresa CMB Assessoria Financeira Ltda, registrada em nome do pai, Walmir Bastos, para captar recursos e oferecer contratos de investimento que prometiam um retorno mensal de 10% do valor investido. Ao fim de 12 meses, as vítimas supostamente teriam o capital inicial de volta e poderiam renovar a aplicação por mais um ano.
As ofertas começaram entre 2022 e 2023, acontece que segundo informações os pagamentos cessaram, com a justificativa de que os valores estariam bloqueados no exterior. Mesmo com insistentes questionamentos, os irmãos continuavam garantindo que tudo seria resolvido.
Após dois anos sem receberem, algumas vítimas registraram uma queixa-crime, resultando na instauração de um inquérito na 37ª DP, posteriormente transferido para a Delegacia de Defraudações. O caso está sendo investigado e os irmãos foram indiciados.
Muitas vítimas ainda relutam em denunciar, seja por medo de represálias ou pela esperança de reaver os valores perdidos, diante das promessas de devolução feitas pelos irmãos.
Matéria publicada pela CBN.
