DONO DA MARCA CABO FOLIA AFIRMA QUE O PREFEITO DE CABO FRIO SERGINHO NÃO PAGOU PELO SEU INGRESSO NEM PELOS 250 INGRESSOS DE SEUS CONVIDADOS NO EVENTO DE 2025

Prefeito transforma prefeitura em caixa de privilégios e pede 250 ingressos como se a cidade fosse propriedade particular




O pedido de 250 ingressos gratuitos feito pelo prefeito de Cabo Frio a um evento privado é mais do que um deslize ético, é uma afronta direta à inteligência da população e uma demonstração de que a atual gestão perdeu completamente a noção do que é servir ao público.


A atitude expõe um comportamento típico de quem acredita governar um feudo, não uma cidade.

Enquanto serviços públicos cambaleiam, enquanto servidores lutam para receber em dia, enquanto bairros enfrentam abandono, o prefeito está preocupado em garantir 250 entradas VIP para um show particular. Não para representar o município, não para fins oficiais, mas para alimentar sua rede de influência política.

O número absurdo de ingressos não deixa dúvidas, não é “cortesia”, é moeda de troca. É o velho clientelismo político, explícito, escancarado, sem vergonha alguma.

Conduta pode violar princípios da administração pública

A Constituição Federal determina que agentes públicos devem seguir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Entretanto, o pedido de ingressos extrapola o campo institucional e invade o terreno da vantagem pessoal. E ainda coloca a iniciativa privada em posição constrangedora, já que o evento precisa da boa vontade da própria prefeitura para funcionar. O recado simbólico é claro: “Ou cede os ingressos, ou seu evento está em risco.”

Afinal, por que pagar ingresso para um evento particular quando você pode simplesmente pedir 250 de uma vez, assim, no cartão corporativo da ...  ah não, desculpa, isso nem precisa. Basta ligar para o organizador e “solicitar”, afinal ele é o prefeito. Quem vai dizer não, não é mesmo?


É o famoso Pacote Executivo Premium, com direito a:

camarote para aliados;

ingresso para apoiadores;

cortesia para quem falar bem na internet;

e talvez até um “brinde surpresa” para quem fingir que não viu nada.

Enquanto a população paga para entrar no evento, o prefeito tenta garantir 250 entradas na base do eu sou om Prefeito, e olha que não é qualquer número, são 250! Nem festa de casamento de rico distribui tanta pulseira VIP.


Talvez a prefeitura esteja testando um novo programa social, o Bolsa Ingresso, mas lembrando que esses ingressos não são para qualquer um. Mas, por enquanto, resta ao povo observar o espetáculo de longe, porque para entrar no evento, a população paga; quem entra de graça é só o prefeito e sua turma do camarote. Mesmo que isso não seja dito abertamente, o poder fala por si, lembrando que o proprietário da marca Cabo Folia afirmou que não recebe nenhum icentivo financeiro do município.




A moralidade administrativa virou pó.

Os princípios constitucionais estão sendo tratados como papel de escritório. E a cidade, novamente, paga o preço de uma gestão que parece confundir “mandato” com “PASSE LIVRE”. Se há algo que este episódio deixa evidente é que o prefeito está governando com a lógica do privilégio, e não da responsabilidade.


Cabo Frio não merece ser governada na base do camarote VIP.

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