O QUE FIZERAM COM O HOSPITAL DO JARDIM ESPERANÇA? SEGUNDO INFORMAÇÕES, MORADORES DO GRANDE JARDIM ESTÃO OPTANDO POR SEREM ATENDIDOS EM BÚZIOS POR CONTA DA PRECARIEDADE DA SAÚDE DE CABO FRIO.

Reforma de fachada? Desastre real: por dentro da tragédia anunciada do Hospital do Jardim Esperança


A promessa de “novo tempo” para a saúde municipal, com obras e melhorias anunciadas para 2025, está virando piada amarga, e tragédia para quem depende do sistema público de Cabo Frio. O que deveria servir como alívio se revela um escárnio aos direitos básicos de quem precisa de atendimento.

Embora a administração tenha informado que várias unidades de saúde passariam por reformas no município, inclusive o Jardim Esperança, hoje a realidade da unidade expõe incoerência, descaso e negligência. 

Prometeram renovação da cobertura elétrica, telhado, enfermarias, leitos, lajes, impermeabilização, segundo foi anunciado.


O que a população denuncia: caos e abandono disfarçado

Nos últimos meses, pacientes e profissionais da saúde relatam:

Muita sujeira, banheiros e áreas de atendimento insalubres, sem manutenção, com infiltrações, mofo, falhas estruturais,  justamente em espaços recém-anunciados como “reformados”.



Linha do Tempo 2025 — Entre promessas e denúncias

Início de 2025, administração anuncia reformas nas unidades de saúde, incluindo Jardim Esperança, como parte de um “novo tempo” para a saúde. 

Durante a reforma: Obras são iniciadas, mas sem plano de contingência claro, pacientes relatam caos e interrupção de serviços.

Primeiro semestre de 2025: Diversas melhorias anunciadas (telhado, enfermarias, laje, impermeabilização, reforma do segundo andar). 

Após obras concluídas (meados de 2025)

Denúncias começam: sujeira, banheiros sujos, área de triagem e internação em más condições.



Últimos meses de 2025 Pacientes e moradores questionam: o hospital reformado parece pior que antes. "Uma imundice cheio mosca nos banheiros sem luz a cama onde paciente deita cheia de água da goteira  médico não sabem de nada" (disse uma paciente que não qusi se identificar)

Quem pagou pela “reforma”?  e quem paga pela negligência

O dinheiro para reformas e alocações saem dos cofres públicos, ou seja, do povo. A gestão municipal tem o dever constitucional de garantir saúde digna. Mas ao entregar uma obra aparentemente de fachada, abrir mão da limpeza, da manutenção, da segurança dos pacientes e dos trabalhadores, comete um desrespeito grave aos direitos básicos e à dignidade humana.

Quando o hospital adquire fama de sujo, perigoso e desorganizado, quem sofre é quem menos tem, os pacientes dependentes da saúde municipal. A negligência não é acidente, é escolha administrativa de prioridade errada.

 É hora de cobrar, e responsabilizar : afinal de contas as denúncias exigem que:

o governo municipal se manifeste publicamente;

seja realizada auditoria independente na reforma e manutenção do hospital;

sejam apresentados relatórios de limpeza, contratos com responsáveis pela higienização e descarte hospitalar, e pagamento;

Se nada for feito, o que está em jogo não é reputação, mas vidas, da população, dos pacientes e dos profissionais que ali trabalham.

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